Neste artigo:
Compreender o funcionamento de determinado processo pode trazer não apenas conhecimento, mas também segurança e serenidade. No caso da internação involuntária, saber como funciona o processo passo a passo é fundamental para tomar decisões conscientes e responsáveis. Vamos entender mais sobre esse assunto?

A internação involuntária
A internação involuntária é um recurso excepcional para casos onde a pessoa apresenta um risco significativo para si mesma ou para outras pessoas devido ao uso abusivo de substâncias ou transtornos mentais, e se recusa a buscar ajuda voluntariamente.
O que a lei diz
No Brasil, a Lei 10.216/2001 regulamenta a internação involuntária. Segundo a legislação, a internação deve ser solicitada por um familiar ou responsável legal e autorizada por um médico psiquiatra. Além disso, o Ministério Público deve ser notificado em até 72 horas.
Quem pode realizar a solicitação
A solicitação de internação involuntária pode ser feita por um familiar ou responsável legal da pessoa em questão. Em alguns casos, quando a situação é extremamente urgente e o paciente não tem família ou responsável, o solicitação pode ser feita por um servidor da área de saúde, assistente social ou representante do Ministério Público.
Passo a passo do processo
Agora que entendemos a base legal da internação involuntária, vamos ver como funciona o processo passo a passo:
- O familiar ou responsável percebe a necessidade de internação e busca orientação médica;
- Com o aval médico, é feita a solicitação formal da internação;
- A equipe médica realiza a abordagem e a internação do paciente de maneira cuidadosa e segura;
- A instituição responsável envia a notificação para o Ministério Público em até 72 horas;
- Ao longo da internação, o paciente recebe acompanhamento médico e psicológico;
- Após a avaliação de profissionais de saúde, o paciente é desinternado e segue para o processo de recuperação e reabilitação.
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Perguntas frequentes
Qual a duração da internação involuntária?
A duração da internação depende de uma série de fatores, como a condição do paciente e a evolução de seu quadro clínico. A decisão é sempre médica e feita com o interesse do paciente em mente.
É garantida a privacidade do paciente?
Sim, a privacidade do paciente é assegurada. As informações sobre a internação são restritas ao paciente, aos profissionais de saúde envolvidos e aos familiares ou responsáveis.
O que acontece após a internação?
Após a internação, o paciente passa pelo processo de recuperação e reabilitação, que inclui acompanhamento médico e psicoterápico. A reintegração à sociedade é gradual e cuidadosamente planejada.
A internação involuntária é a única solução?
Não. A internação involuntária é uma medida extrema e só deve ser considerada quando todas as outras opções de tratamento foram esgotadas e o paciente representa um risco para si mesmo ou para outros.
Quem decide o término da internação?
A decisão de encerrar a internação é da equipe médica, que avalia a evolução do quadro clínico do paciente e determina o momento adequado para a desinternação.
Conclusão
A necessidade de uma internação involuntária pode ser uma questão delicada e cheia de incertezas. Compreender como funciona o processo passo a passo é primordial para fazer escolhas conscientes e proporcionar o melhor cuidado possível para a pessoa amada. Lembre-se que é sempre válido procurar o aconselhamento de profissionais de saúde qualificados para orientação e suporte.